Nobby

terça-feira, 23 de março de 2010



SÓ QUEM É GOIANO ENTENDE...


Os verbetes abaixo servem para todo o estado de Goiás.

Arvre - Árvore (isso me lembra 'As arvres somos nozes')
________________________________

Arvrinha - Árvore pequena.

________________________________

Arvrona - Árvore grande.

________________________________

Madurar - Amadurecer.

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Corguim - Lê-se córrr-guim. Diminutivo de corgo.

________________________________

Corgo - Lê-se córrr-go. Córrego.

________________________________

Quando é fé - Algo como
de repente ou até que. Ex.: 'Estava no consultório do dentista, ouvindo aquele barulhinho de broca, e quando é fé sai um meninin chorando de lá.'
________________________________

Deixa eu te falar - Com a variaçãoOw, deixa eu te falar. Introdução goiana para um assunto sério. Nunca, mas nunca mesmo, chegue para um Goiano falando diretamente o que você tem que falar. Primeiro você tem que dizerow, deixa eu te falar, para prepará-lo para o assunto. Em Goiás você precisa seguir o ritual de uma conversação. Ex.: 'E aí, bão? E o Goiás, hein? Perdeu! Tem base? É por isso que eu torço pro Vila. Oww, deixa eu te falar, lembra aquele negócio que eu te pedi...' A forma abreviada é te falar.

________________________________

Custoso - Essa foi muito bem lembrada, nos comentários. Na definição dela significa teimoso. Também ouço como se fosse algo que dê trabalho. 'Esse moleque é custoso demais da conta!' alguém custoso seria alguém que apronta muito!
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Tem base? - Expressão tão goiana que existe até em slogan impresso em bandeiras e camisetas exaltando o estado: 'Sou goiano. Tem base?'. Pode ser traduzido como 'Pode uma coisa dessas?', só que usado com muito mais frequência.
________________________________



Chega dói - Chega a doer. Ex.: Deixa eu te falar, essa luz é tão forte que chega dói a vista. Na verdade essa forma pode ser usada com quaisquer outros verbos combinados com o verbo 'chegar'. Ex.: chega arranha, chega machuca, chega engasga.
________________________________

Chega doeu - Chegou a doer, ou s eja, o passado de
chega dói.
Nota do Gump: Muita gente não entendeu o porquê desse verbete no passado se já se usou o verbete no presente; afinal tratar-se-ia de conjugação verbal simples, não é mesmo? Mas a fato é que quando existe uma conjunção verbal, é o verbo auxiliar (chegar) que determina o tempo da conjunção. No Goianês é diferente. É o verbo principal que é conjugado.

________________________________

Encabulado - Impressionado. Ex.: Estou encabulado que você nunca tenha ouvido alguém falar 'chega dói' antes.
Nota do Gump: Também fiquei impressionado (ou encabulado, em goianês) com a quantidade de gente que não entendeu esse verbete aqui. Chegam a colar a definição do dicionário, como que querendo provar que a palavra existe! Mas a palavra existe mesmo, eu nunca disse que não! Só não tem, no dicionário, o sentido usado no Goianês. Isso é igual explicar piada!
________________________________

Uai
- Palavra que normalmente não tem sentido, mais ou menos como o tchê do gaúcho. Usado normalmente em respostas. Ex.: Pergunta: Goiano, você vai à festa hoje?; Resposta: Uai, vou!.
Nota do Gump: Dá impressão que o uai é parecido com o ué usado em outras regiões. Mas o ué muitas vezes é usado no caso de a pessoa achar a pergunta estranha. Cheguei a me revoltar bastante com o uso do 'uai' nas frases quando vim pra cá, pois achava que as pessoas estavam insinuando que eu estava perguntando alguma idiotice. Só depois aprendi que as pessoas falam uai por falar.

________________________________

Num dô conta - Pode ser traduzido como Não consigo, Não sei, Não quero, Não gosto, etc. No resto do país, não dar conta é usado mais no sentido de 'não aguentar'. Por exemplo: Não dei conta do recado, ou Não dou conta de comer isso tudo sozinho. Já aqui em Goiás é usado para quase tudo. Ex.: Num dô conta de falar inglês ('não sei falar inglês'); Num dô conta de continuar em Goiâ nia nas férias ('Não quero/não aguento continuar em Goiânia nas férias); Num dô conta de imprimir usando esse programa ('não sei imprimir usando esse programa').
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Bão? - Goianês para 'Tudo bem?' Também é usada a forma bããããão?
________________________________

Tá boa? - Goianês para 'Tudo bem?' usado para mulheres. Em outras regiões do Brasil seria interpretado de outra forma...
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Bão mesmo? - É comum usar o 'mesmo?' depois de coisas como 'e aí, tá bom/bão', como se pedisse uma confirmação de que a pessoa tá bem e não apenas fingindo que está bem.

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Piqui - Pequi, fruto típico de Goiás, bastante usado na culinária Goiana.

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Mais - substituto goiano da conjunção 'E'. Ex.: Eu mais fulano estamos no Goiás.
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No Goiás - Em Goiás.
________________________________

Na Goiânia - Em Goiânia.

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Pit Dog - Uma espécie de filho bastardo de uma lanchonete com uma barraquinha de cachorro-quente. Apesar desse nome estranho, os sanduíches são muito bons!
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Queijim - Rotatória.
________________________________


Mandruvá- Mandorová.
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Coró - mesmo que mandruvá, segundo meus tutores de goianês.
________________________________

Dar rata - Algo como cometer uma gafe. Ou seja, dar rata é o goianês para 'fazer gumpice'
________________________________

Calçada - Pode significar: 1. Lugar para estacionar carros; 2. Local onde se colocam as mesas dos botecos e restaurantes. Note que não existe em GoiC3s calçada no sentido de lugar para pedestre, pois não sobra espaço para pedestres entre os carros e as mesas.Nota do Gump: Ok, essa foi uma reclamação minha. A única de verdade. Nada contra os botecos. É muito agradável aproveitar o clima gostoso que faz à noite por aqui sem ser no lado de dentro de um bar. Mas que fique um espaço pro pedestre, né? Ter que ir pro meio da rua porque a calçada está tomada por bares e carros (nesse último caso, não tem desculpa!) é phodda.
________________________________

Anêim - Algo que parece ter vindo de 'Ah, não!', que virou 'Ah, nem!' Mas às vezes é simplesmente usado na frase com um sentido de desagrado. Quando vejo escrito por aí, vejo o povo escrevendo 'anein', 'aneim', 'anêim' e outras variantes. Ex.: se eu ia viajar com a turma e de repente não posso mais, alguém exclama: Anêeeim, Gump! Que pena!'
________________________________



De sal - Salgado. Ex.: Pamonha de Sal. (Eu jurava que era de milho... dãã)

________________________________

De doce - Se 'de sal' é salgado, então 'de açúcar' é doce, certo? Errado! Em Goiás as coisas não são doces, elas são de doce.

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Caçar - Procurar. Goiano não procura, goiano caça. Ex.: 'Estive te caçando o dia inteiro'. 'Não sei onde está, mas vou caçar esse papel para você.'
________________________________

Trem - Qualquer coisa pode ser chamada de trem, inclusive um trem. Ex.: 'Ôôô trem bão!' (ô, coisa boa!) Já ouvi até mesmo a seguinte declaração de amor: 'Te amo, Trem!'.
________________________________

Demais da conta - Em Goiás, deve-se evitar utilizar a palavra 'demais' isolada. A forma correta é 'demais da conta'. Ex.: 'Gosto disso demais da conta!'. 'Conheço a região demais da conta!'

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Barriga-verde - como já ouvi aqui em Goiás, 'pra baixo de São Paulo todo mundo é gaúcho'; portanto o termo barriga-verde nada tem a ver com o usado no sul, que significa 'catarinense'. Barriga-verde aqui é um novato, alguém que ainda está 'cru' numa determinada coisa.

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Disco - Um tipo de salgado frito.

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Voadeira - Voadora (o golpe, agressão).

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Ou quá? - Algo como 'ou o quê?'. Ex.: 'Você vai sair com a gente ou quá?'

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Vende-se este - Aqui em Goiânia é muito mais comum ver placas dizendo 'Vende-se Este' colada num carro, do que simplesmente 'Vende-se'. É como se quem escreveu pensasse 'vende-se? Vende-se o que?', mas também ficasse com preguiça de escrever 'Vende-se este carro'. Fica o meio termo.

________________________________

Final de tarde - Sabe aquela mania chata das propagandas de uma marca de cerveja de tentar mudar a quarta-feira para Zeca-Feira e o Happy Hour para Zeca-Hora? Pois é, ao menos o Happy Hour já foi aportuguesado por aqui. Chama-se 'Final de tarde', e na prática é o happy hour: você sai do trabalho e vai tomar uma com os amigos. Acompanha espetinho e feijão tropeiro, é claro!

________________________________

Fi - Creio que vem de 'Filho', é usado no fim da frase, como se fosse um 'tchê' gaúcho ou um 'meu' paulista. Ex.: 'Esse é o melhor, fi!', 'Nossinhora, fi! Bão demais da conta!'.

________________________________

Coca Média - Refrigerante médio é o de garrafinha de 290ml. Ou seja, o menor que costuma ser vendido em restaurantes. Nota do Gump: Na última vez em que estive em Curitiba pedi uma coca média, por costume adquirido em Goiânia, e a mulher ficou me olhando sem entender. :)

________________________________

Pronto! Creio que com esse pequeno glossário, você já pode ir no Goiás, comer no Pit Dog sem dar rata e, quando é fé, sentar à sombra de uma arvrona na beira do corguim!



Um comentário:

  1. KKKKKKKK, meu Deus, e "igualzim" messsssmo parece ate que esta em uma reunião da minha familia, muito bom!!!!!!!

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terça-feira, 23 de março de 2010




SÓ QUEM É GOIANO ENTENDE...


Os verbetes abaixo servem para todo o estado de Goiás.

Arvre - Árvore (isso me lembra 'As arvres somos nozes')
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Arvrinha - Árvore pequena.

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Arvrona - Árvore grande.

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Madurar - Amadurecer.

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Corguim - Lê-se córrr-guim. Diminutivo de corgo.

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Corgo - Lê-se córrr-go. Córrego.

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Quando é fé - Algo como
de repente ou até que. Ex.: 'Estava no consultório do dentista, ouvindo aquele barulhinho de broca, e quando é fé sai um meninin chorando de lá.'
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Deixa eu te falar - Com a variaçãoOw, deixa eu te falar. Introdução goiana para um assunto sério. Nunca, mas nunca mesmo, chegue para um Goiano falando diretamente o que você tem que falar. Primeiro você tem que dizerow, deixa eu te falar, para prepará-lo para o assunto. Em Goiás você precisa seguir o ritual de uma conversação. Ex.: 'E aí, bão? E o Goiás, hein? Perdeu! Tem base? É por isso que eu torço pro Vila. Oww, deixa eu te falar, lembra aquele negócio que eu te pedi...' A forma abreviada é te falar.

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Custoso - Essa foi muito bem lembrada, nos comentários. Na definição dela significa teimoso. Também ouço como se fosse algo que dê trabalho. 'Esse moleque é custoso demais da conta!' alguém custoso seria alguém que apronta muito!
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Tem base? - Expressão tão goiana que existe até em slogan impresso em bandeiras e camisetas exaltando o estado: 'Sou goiano. Tem base?'. Pode ser traduzido como 'Pode uma coisa dessas?', só que usado com muito mais frequência.
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Chega dói - Chega a doer. Ex.: Deixa eu te falar, essa luz é tão forte que chega dói a vista. Na verdade essa forma pode ser usada com quaisquer outros verbos combinados com o verbo 'chegar'. Ex.: chega arranha, chega machuca, chega engasga.
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Chega doeu - Chegou a doer, ou s eja, o passado de
chega dói.
Nota do Gump: Muita gente não entendeu o porquê desse verbete no passado se já se usou o verbete no presente; afinal tratar-se-ia de conjugação verbal simples, não é mesmo? Mas a fato é que quando existe uma conjunção verbal, é o verbo auxiliar (chegar) que determina o tempo da conjunção. No Goianês é diferente. É o verbo principal que é conjugado.

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Encabulado - Impressionado. Ex.: Estou encabulado que você nunca tenha ouvido alguém falar 'chega dói' antes.
Nota do Gump: Também fiquei impressionado (ou encabulado, em goianês) com a quantidade de gente que não entendeu esse verbete aqui. Chegam a colar a definição do dicionário, como que querendo provar que a palavra existe! Mas a palavra existe mesmo, eu nunca disse que não! Só não tem, no dicionário, o sentido usado no Goianês. Isso é igual explicar piada!
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Uai
- Palavra que normalmente não tem sentido, mais ou menos como o tchê do gaúcho. Usado normalmente em respostas. Ex.: Pergunta: Goiano, você vai à festa hoje?; Resposta: Uai, vou!.
Nota do Gump: Dá impressão que o uai é parecido com o ué usado em outras regiões. Mas o ué muitas vezes é usado no caso de a pessoa achar a pergunta estranha. Cheguei a me revoltar bastante com o uso do 'uai' nas frases quando vim pra cá, pois achava que as pessoas estavam insinuando que eu estava perguntando alguma idiotice. Só depois aprendi que as pessoas falam uai por falar.

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Num dô conta - Pode ser traduzido como Não consigo, Não sei, Não quero, Não gosto, etc. No resto do país, não dar conta é usado mais no sentido de 'não aguentar'. Por exemplo: Não dei conta do recado, ou Não dou conta de comer isso tudo sozinho. Já aqui em Goiás é usado para quase tudo. Ex.: Num dô conta de falar inglês ('não sei falar inglês'); Num dô conta de continuar em Goiâ nia nas férias ('Não quero/não aguento continuar em Goiânia nas férias); Num dô conta de imprimir usando esse programa ('não sei imprimir usando esse programa').
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Bão? - Goianês para 'Tudo bem?' Também é usada a forma bããããão?
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Tá boa? - Goianês para 'Tudo bem?' usado para mulheres. Em outras regiões do Brasil seria interpretado de outra forma...
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Bão mesmo? - É comum usar o 'mesmo?' depois de coisas como 'e aí, tá bom/bão', como se pedisse uma confirmação de que a pessoa tá bem e não apenas fingindo que está bem.

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Piqui - Pequi, fruto típico de Goiás, bastante usado na culinária Goiana.

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Mais - substituto goiano da conjunção 'E'. Ex.: Eu mais fulano estamos no Goiás.
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No Goiás - Em Goiás.
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Na Goiânia - Em Goiânia.

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Pit Dog - Uma espécie de filho bastardo de uma lanchonete com uma barraquinha de cachorro-quente. Apesar desse nome estranho, os sanduíches são muito bons!
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Queijim - Rotatória.
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Mandruvá- Mandorová.
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Coró - mesmo que mandruvá, segundo meus tutores de goianês.
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Dar rata - Algo como cometer uma gafe. Ou seja, dar rata é o goianês para 'fazer gumpice'
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Calçada - Pode significar: 1. Lugar para estacionar carros; 2. Local onde se colocam as mesas dos botecos e restaurantes. Note que não existe em GoiC3s calçada no sentido de lugar para pedestre, pois não sobra espaço para pedestres entre os carros e as mesas.Nota do Gump: Ok, essa foi uma reclamação minha. A única de verdade. Nada contra os botecos. É muito agradável aproveitar o clima gostoso que faz à noite por aqui sem ser no lado de dentro de um bar. Mas que fique um espaço pro pedestre, né? Ter que ir pro meio da rua porque a calçada está tomada por bares e carros (nesse último caso, não tem desculpa!) é phodda.
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Anêim - Algo que parece ter vindo de 'Ah, não!', que virou 'Ah, nem!' Mas às vezes é simplesmente usado na frase com um sentido de desagrado. Quando vejo escrito por aí, vejo o povo escrevendo 'anein', 'aneim', 'anêim' e outras variantes. Ex.: se eu ia viajar com a turma e de repente não posso mais, alguém exclama: Anêeeim, Gump! Que pena!'
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De sal - Salgado. Ex.: Pamonha de Sal. (Eu jurava que era de milho... dãã)

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De doce - Se 'de sal' é salgado, então 'de açúcar' é doce, certo? Errado! Em Goiás as coisas não são doces, elas são de doce.

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Caçar - Procurar. Goiano não procura, goiano caça. Ex.: 'Estive te caçando o dia inteiro'. 'Não sei onde está, mas vou caçar esse papel para você.'
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Trem - Qualquer coisa pode ser chamada de trem, inclusive um trem. Ex.: 'Ôôô trem bão!' (ô, coisa boa!) Já ouvi até mesmo a seguinte declaração de amor: 'Te amo, Trem!'.
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Demais da conta - Em Goiás, deve-se evitar utilizar a palavra 'demais' isolada. A forma correta é 'demais da conta'. Ex.: 'Gosto disso demais da conta!'. 'Conheço a região demais da conta!'

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Barriga-verde - como já ouvi aqui em Goiás, 'pra baixo de São Paulo todo mundo é gaúcho'; portanto o termo barriga-verde nada tem a ver com o usado no sul, que significa 'catarinense'. Barriga-verde aqui é um novato, alguém que ainda está 'cru' numa determinada coisa.

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Disco - Um tipo de salgado frito.

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Voadeira - Voadora (o golpe, agressão).

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Ou quá? - Algo como 'ou o quê?'. Ex.: 'Você vai sair com a gente ou quá?'

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Vende-se este - Aqui em Goiânia é muito mais comum ver placas dizendo 'Vende-se Este' colada num carro, do que simplesmente 'Vende-se'. É como se quem escreveu pensasse 'vende-se? Vende-se o que?', mas também ficasse com preguiça de escrever 'Vende-se este carro'. Fica o meio termo.

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Final de tarde - Sabe aquela mania chata das propagandas de uma marca de cerveja de tentar mudar a quarta-feira para Zeca-Feira e o Happy Hour para Zeca-Hora? Pois é, ao menos o Happy Hour já foi aportuguesado por aqui. Chama-se 'Final de tarde', e na prática é o happy hour: você sai do trabalho e vai tomar uma com os amigos. Acompanha espetinho e feijão tropeiro, é claro!

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Fi - Creio que vem de 'Filho', é usado no fim da frase, como se fosse um 'tchê' gaúcho ou um 'meu' paulista. Ex.: 'Esse é o melhor, fi!', 'Nossinhora, fi! Bão demais da conta!'.

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Coca Média - Refrigerante médio é o de garrafinha de 290ml. Ou seja, o menor que costuma ser vendido em restaurantes. Nota do Gump: Na última vez em que estive em Curitiba pedi uma coca média, por costume adquirido em Goiânia, e a mulher ficou me olhando sem entender. :)

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Pronto! Creio que com esse pequeno glossário, você já pode ir no Goiás, comer no Pit Dog sem dar rata e, quando é fé, sentar à sombra de uma arvrona na beira do corguim!



1 comentários on " "

Dani cristina on 5 de julho de 2010 às 16:14 disse...

KKKKKKKK, meu Deus, e "igualzim" messsssmo parece ate que esta em uma reunião da minha familia, muito bom!!!!!!!

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